quarta-feira, 30 de março de 2011

Diversidade Religiosa e Direitos Humanos

A escola, neste sentido, tem o dever social de abordar a diversidade religiosa, buscando oportunizar aos educandos a leitura crítica dos fatos que desafiam a vivência respeitosa entre pessoas de diferentes crenças.
Para isso, o FONAPER indica a cartilha Diversidade Religiosa e Direitos Humanos e o vídeo que tratam da diversidade religiosa no mundo e no Brasil demonstrando a fundamental importância de uma postura respeitosa e comprometida de toda a sociedade no combate a intolerância religiosa e, não apenas a escola.
Confira abaixo o material produzido pela Secretaria Especial de Direitos Humanos - SEDH e faça bom uso na sua escola.
Para acessar a cartilha Clique aqui para fazer o download - arquivo PDF e  assista  os documentários:
  Diversidade Religiosa e Direitos Humanos – Parte 1

Secretaria Especial de Direitos Humanos – SEDH
Diversidade Religiosa e Direitos Humanos – Parte 2

Secretaria Especial de Direitos Humanos – SEDH

quinta-feira, 24 de março de 2011

Símbolos Religiosos

 Esta é uma parte da lista de símbolos religiosos. Nela são descritos símbolos de algumas religiões.  Em alguns casos abaixo também se explica o porquê da religião ser representada por esse símbolo. Clique para acessar a imagem do símblolo...
Religião
Descrição
Símbolo
O Selo de Salomão é o maior símbolo do Judaísmo. Também chamado de Estrela (ou escudo) de Davi, representa os elementos do universo água, fogo, terra e ar, sendo seus símbolos variações do triângulo. Mas não se pode afirmar que foi realmente o símbolo do Rei Salomão nem o do Rei Davi. Foi criado e desenvolvido nos templos de adoração satânica da Antiga Babilônia, é representado pelo triângulo normal que representa o poder sobre a população do planeta e o triângulo inverso que representa a submissão das pessoas. Outro famoso símbolo é o Menorá.
Star of David.svg
A Cruz foi adotada como símbolo pelo Cristianismo por causa de Jesus Cristo ter sido crucificado e representa a Santíssima Trindade: a extremidade superior representa Deus (o Pai) no Céu, a extremidade inferior representa Jesus Cristo (o Filho) na Terra e as duas extremidades horizontais representam o Espírito Santo. O símbolo usado pelo Cristianismo primitivo era o Peixe. Também ja foi utilizado o Peixe em antigas tradições Babilonicas de Satanismo e Paganismo, podem ate ser comparadas ao chapéu que o Papa utiliza, que se chama [Mithra] [Dagon]. A forma da cruz vária de acordo com cada tradição, como a cruz latina, grega, cópta, de Santo Antão, lábaro etc. Porém algumas culturas ligam as cruses como forma de adoração do Paganismo, e nâo de fé ao Cristianismo (que por sua vez nao é o Catolicismo) mas sim a culturas [Satanicas] que distorcem a aparencia das coisas.
Christian cross.svg
O Yin-Yang é o símbolo do Taoísmo, uma das mais conhecidas religiões dharmicas. Um círculo dividido ao meio por uma linha ondulada; uma metade é negra (yin) e a outra é branca(yangh). Cada metade tem também um pequeno círculo da cor oposta, ou seja, a metade branca tem um círculo negro e a negra tem um círculo branco. Esse símbolo representa o equilíbrio das forças positivas e negativas do universo: a metade negra representa o negativo, o escuro, a noturno e o feminino e a metade branca representa o suave, o iluminado, o diurno e o masculino. O círculo menor representa a presença de cada um no outro. É um símbolo muito presente não só na religião, mas também em toda a cultura do mundo contemporâneo e é conhecido tanto no Ocidente quanto no Oriente.[...] [...]Um exemplo disso é o brasão de armas do renomado físico de Mecânica Quântica Niels Bohrque tem o símbolo chinês do Tao yin-yang e acima deste a frase, em Latim: "Contraria sunt complementa" que significa os opostos ou os contrários (Contraria) são (sunt, terceira pessoa do plural do presente do indicativo do verbo sum, ser/estar, existir, cujo infinitivo é esse) complementares (complementa).
Yin yang.svg
O símbolo do Islã é a Lua Crescente com uma Estrela. Tal símbolo pode ser observado em branco na bandeira vermelha da Turquia, fato explicável, se levar-se em consideração que cerca de 99% da população turca pertence ao islamismo. O Islamismo é uma das principais religiões abraâmicas e foi criada pelo profeta Maomé, tomando como base os ensinamentos de outras religiões abraâmicas.
Star and Crescent.svg
O Om ou Aum é , além do símbolo do Hinduísmo, o principal mantra do Hinduísmo. Assim como muitos outros mantras, este também está presente no Budismo e no Jainismo e representa o trimurti, isto é, o conjunto formado pelas três principais divindades hindus: Brahma, o Criador douniverso; Vishnu, o Reformador do universo; e Shiva, o Destruidor (ou Transformador) do universo. Sua forma é semelhante à de um número três e, como os outros mantras, funciona como uma espécie de oração, mas não relata um diálogo direto com seus deuses.
Aum.svg
O símbolo do Budismo é a Roda Dharmica ou Dharmacakra. Apesar desta ser um símbolo admitido por todas as religiões dharmicas, como oJainismo, tal símbolo é considerado o símbolo oficial do Budismo. É um círculo com oito braços surgidos no centro apontando direções diferentes. Cada um dos braços representa cada uma das oito práticas que constituem o Nobre Caminho Óctuplo: Compreensão Correta, Pensamento Correto, Fala Correta, Ação Correta, Meio de Vida Correto, Atenção Correta, Sabedoria Correta e Visão Correta.
Dharma wheel.svg
O símbolo do Jainismo é uma variação do Darmacakra. Nesse caso, a roda dharmica situa-se no interior da figura de uma mão. A mão é geralmente vista como símbolo de sabedoria e de ensinamento. Logo, sendo o Darmacakra um símbolo presente em muitas religiões dharmicas, é um símbolo da sabedoria na sua religião. O Jainismo é uma religião que recebeu muita influência do Budismo, que por sua vez recebeu muita influência doHinduísmo, todas religiões dharmicas. Também simboliza a oposição à violência.
Jain hand.svg
O Torii é o símbolo do Xintoísmo. É uma espécie de portal composto por duas barras verticais com uma barra horizontal no topo (chamada dekasagi), geralmente mais larga que a distância entre as duas barras. Sob o kasagi está o nuki, outra trave horizontal que liga os postes. Sua presença anuncia que há um santuário xintoísta nas proximidades. Atualmente, o Torii é considerado um dos mais importantes símbolos da tradiçãojaponesa e simboliza a separação entre o mundo dos homens e o dos kami.
Torii.svg
 Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre, acesse para ver outros símbolos.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Tradição Religiosa Budista

        Sistema ético, religioso e filosófico fundado pelo príncipe hindu Sidarta Gautama (563-483 a.C.), ou Buda, por volta do século VI. O relato da vida de Buda está cheia de fatos reais e lendas, as quais são difíceis de serem distinguidas historicamente entre si.
      O príncipe Sidarta nasceu na cidade de Lumbini, em um clã de nobres e viveu nas montanhas do Himalaia, entre Índia e Nepal. Seu pai, era um regente e sua mãe, Maya, morreu quando este tinha uma semana de vida. Apesar de viver confinado dentro de um palácio, Sidarta se casou aos 16 anos com a princesa Yasodharma e teve um filho, o qual chamou-o de Rahula. 

Conheça a historia de Buda nestes 2 vídeo da TV Escola



   
Durante sua infância, Siddhartha foi educado pelos melhores professores do seu tempo e atingiu excelência em todos os campos de conhecimento. Ele também desenvolveu grandes habilidades marciais e venceu um torneio de artes militares, obtendo o direito de se casar com sua bela prima Yashodhara.
Na tentativa de entreter Siddhartha, o rei Shuddhodana deu a ele três grandes palácios, onde desfrutava das melhores comidas, bebidas, vestimentas e prazeres.


Quando Siddhartha saiu pela primeira vez dos palácios, ele se encontrou com um velho, um doente, um morto e um asceta. Angustiado com o que viu, o príncipe fugiu para a floresta a fim de se dedicar à prática espiritual e encontrar o fim do sofrimento.


Para saber mais acesse:http://www.dharmanet.com.br/buddha/resumo.php     -    ambetabangkokmacau.blogspot.com  


Ao relatar sua experiência, seus cinco amigos o denominaram de Buda (iluminado, em sânscrito) e assim passou a pregar sua doutrina pela Índia.  Como todos os outros fundadores religiosos, Buda foi deificado pelos seus discípulos, após sua morte com 80 anos. 

Episódios da série 'As Religiões do Mundo' - Histórias Animadas, que apresenta, através de diferentes técnicas de animação, passagens importantes da história das principais religiões.





quarta-feira, 16 de março de 2011

Classificação das Tradições Religiosas

Irineu wilges, em seu livro “Cultura Religiosa – As religiões no mundo”, faz uma classificação das modos (formas) da manifestação do fenômeno religioso no mundo.
A classificação por ele apresentada é:
Imagem construída à partir da leitura do livro

segunda-feira, 14 de março de 2011

Ensino religioso segundo o PCN

Os Parâmetros Curriculares do Ensino Religioso, foi elaborado por pessoas de várias tradições religiosas, que conseguiram juntas encontrar o que há de comum numa proposta educacional que tem como objeto o Transcendente.

  O educador precisa entender as Tradições Religiosas e por tradições religiosas se compreende a sistematização do fenômeno religioso a partir de suas raízes orientais, ocidentais e africanas. 

Exige-se que o profissional seja sensível à pluralidade. Evitar o proseletismo é de fundamental importância para aquele profissional que faz a opção de lecionar a discplina de Ensino Religioso. 



Nos últimos anos o Ensino Religioso no Brasil tem sido alvo de debate, quanto à compreensão de sua natureza e papel na Escola, como disciplina do currículo.

      O esforço tem sido envidado no sentido de assegurá-lo como elemento normal do sistema escolar. Para isso não deve ser entendido como Ensino de uma Religião ou das Religiões na Escola, mas sim uma disciplina centrada na antropologia religiosa.
      Há setores em nossa sociedade que ainda consideram o Ensino Religioso como elemento eclesiástco na Escola e não como disciplina regular integrante do sistema escolar. Isso por conta dos princípios que regem as relações Estado – Igreja – Política – Religião ao longo do processo. No artigo deste mês, baseando-se nos Parâmetros Curriculares do Ensino Religioso, farei uma breve síntese sobre o Ensino Religioso na História do Brasil .

a) 1ª Fase  -  1500  a 1800.
      Nesse período a ênfase é a integração entre Escola, Igreja, Sociedade política e econômica. O que se desenvolve é a evangelização segundo os esquemas da época, ou seja a cristianização por delegação pontífica, autoridade de Roma, como justificativa do poder estabelecido.
      O que se desenvolve nesse período como Ensino Religioso é o Ensino da Religião oficial, como evangelização dos gentios e catequese aos negros e combate à Reforma Protestante através do movimento da Contra-Reforma.

b) 2ª Fase – 1800 – 1964.
      A educação é referendada pelo Estado – Nação. O objetivo é a Escola Pública, gratuita, laica para todos. Nesse contexto, o religioso submete-se ao Estado. A burguesia toma o lugar da hierarquia religiosa. Vamos analisar separadamente as épocas.

b.1 – Na Monarquia Constitucional 1823 a 1889.

      O ensino Religioso é submetido ao esquema de protecionismo da Metrópole.  O fio condutor é o texto da Carta Magna de 1824, que mantém a Religião Católica Apostólica Romana, a Religião oficial do Império em seu artigo 5º. A religião passa a ser um dos principais aparelhos ideológicos do Estado. O que se faz na Escola é o Ensino da Religião Católica,

      b. 2 – Na implantação do Regime Republicano – 1890 – 1930.

     Acontece a separação entre Estado e Igreja pelo viés dos ideais positivistas. 
      Na primeira Constituição Republicana aparece a expressão “Será leigo o ensino ministrado nos estabelecimentos de ensino”. Mesmo havendo a laicidade o Ensino da Religião nesse período esteve presente pelo zelo de fidelidade dos princípios estabelecidos sob a orientação da Igreja Católica.
     
     b. 3 – No período de transição – 1930 – 1937.

     O Ensino Religioso é inicialmente admitido em caráter facultativo, através do Decreto de 30 de abril de 1931. Assim diz a constituição de 1934 no artigo 153 : “O Ensino Religioso será de matrícula facultativa ministrado de acordo com os princípios da confissão religiosa do aluno (...) e constituirá matéria dos horários das Escolas Públicas primárias, secundárias, profissionais e normais”, Esse foi o marco de todas as concepções no Ensino Religioso, porém encontrou resistência. Os chamados escolanovistas posicionaram-se contra  o Ensino Religioso, por conta dos princípios defendidos da “laicidade”, obrigatoriedade e gratuidade do ensino público.

     b. 4 – No Estado Novo – 1937 – 1945.

     O Ensino Religioso perde o seu caráter de obrigatoriedade. (Reforma “Francisco Campos”.

      b. 5- Terceiro período republicano – 1946 – 1964
  
      O Ensino Religioso  é contemplando como dever do Estado para com a liberdade religiosa do cidadão que freqüenta a Escola. Porém predominou a influência do pensamento dos anos 20 e 30 , que é orientado pela Igreja Católica
     b. 6 – No quarto período republicano – 1964 – 1984.

     Os avanços democráticos alcançados pela sociedade brasileira são interrompidos. Nesse contexto o Ensino Religioso é obrigatório para a Escola, concedendo ao aluno o direito de optar pela freqüência ou não no ato da matricula. A antiga LDB lei 5692 em seu artigo 7º inclui o Ensino Religioso no sistema escolar da rede oficial, nos respectivos graus de ensino.

     b. 7 Nos últimos anos 1986 – 2006.
     Nesse período, acentua-se na Escola o processo de rupturas com as concepções vigentes de educação pela dimensão da crise cultural que se instaura em todos os aspectos da sociedade.

      Nesse contexto o Ensino Religioso  busca a sua redefinição como disciplina regular do conjunto curricular.
      Vários fatos ocorreram dentre eles destacamos:
v A promulgação da constituição Federal em 1988, que através do artigo 210. parágrafo 1º do capítulo II da Ordem Social , o Ensino Religioso nos seguintes termos: “O Ensino Religioso de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental”.
     A inclusão desse dispositivo deu-se com uma significativa mobilização nacional, resultando na segunda maior emenda em números de assinaturas, apresentadas ao Congresso Constituinte.
v A promulgação da nova LDB – Lei nº 9.475, de 22 de julho de 1997, a qual gerou a maior polemica, pois em sua redação final mencionava-se que o Ensino Religioso seria “sem ônus para os cofres públicos” tal afirmação movimentou os professores de Ensino Religioso, e com o apoio dos então deputados federais Pe. Roque e Mauricio Requião a Lei foi modificada dando assim um novo Enfoque. Eis a lei na Íntegra que está em vigor:

NOVA REDAÇÃO DO ART. 33 da lei nº 9394 de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da Educação nacional.

Art. 1º O art. 33 da Lei nº 0394, de 20 de dezembro de l996, passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 33. O ENSINO RELIGIOSO, DE MATRICULA FACULTATIVA, É PARTE INTEGRANTE DA FORMAÇÃO BÁSICA DO CIDADÃO, CONSTITUI DISCIPLINA DOS HORÁRIOS NORMAIS DAS ESCOLAS PÚBLICAS DE ENSINO FUNDAMENTAL, ASSEGURADO O RESPEITO À DIVERSIDADE CULTURAL RELIGIOSA DO BRASIL,  VEDADAS QUAISQUER FORMAS DE PROSELITISMO.   
Par. 1º OS SITEMAS DE ENSINO REGULAMENTARÃO OS PRODEDIMENTOS PARTA A DEFINIÇÃO DOS CONTEÚDOS DO ENSINO RELIGIOSO E ESTABELECERÃO AS NORMAS PARA A HABILITAÇÃO E ADMISSÃO DOS PROFESSORES.
Par. 2º - OS SISTEMAS DE ENSINO OUVIRÃO ENTIDADE CIVIL, CONSTITUIDAS PELAS DIFERENTES DENOMINAÇÕES RELIGIOSAS, PARA A DEFINIÇÃO DOS CONTEÚDOS DO ENSINO RELIGIOSO.
Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art . 3º - Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 22 de julho de 1997 – Fernando H. Cardoso  - Presidente da República.  E Paulo Renato Souza – Ministro da Educação.   

        Texto do Profº Luiz Antonio Burim – N.R.E. – Apucarana
         Professor de Filosofia, Ensino Religioso e História

Acessível Aqui  
Imagem Aqui

domingo, 13 de março de 2011

A História das Religiões



Video que mostra a linha do tempo,o surgimento e desenvolvimento das maiores Religiões até hoje conhecidas. A intençao é mostrar o vídeo propriamente histórico.
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